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Condenada

Lágrimas me caem, o ódio invade o meu ser.
Como posso ter saudades de alguém que nunca me pertenceu? Com um brilho nos olhos e vida num sorriso, como posso te esquecer? 
O tempo passa e interrogações ficam.
Vai-te embora, tira-me desta condenação. 
Não quero sofrer, prefiro ódio e desprezo.

Não quero ser condenada e não puder voltar a ser quem eu sou. 

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